214 research outputs found

    Anarchy in the UK: Reading Beryl the Peril via historic conceptions of childhood

    Get PDF
    © 2014 Taylor & Francis. Much work within the field of childhood studies has focused on the social discourses through which childhood is understood. This article draws on this work in developing a critical framework for considering the appeal of Beryl the Peril. The article examines the influence of conceptualisations of childhood prevalent in the nineteenth and early twentieth centuries. These theorised children as disruptive and requiring restraint. Approved literature for children sought to socialise them into the adult order. However, a more subversive strain, identifiable in Lewis Carroll's Alice novels, celebrated an anarchic vision of childhood. This article examines how Beryl the Peril negotiated these conflicting conceptions of childhood. Beryl is an unruly force; her opponent, and representative of social authority, is Dad. Their clashes play out the tensions in these articulations of childhood. The development of Beryl over nearly 60 years provides an opportunity to examine how her subversive spirit has remained appealing

    Do público e do privado: uma perspectiva de género sobre uma dicotomia moderna

    Get PDF
    Neste texto propomos uma interpretação crítica da dicotomia histórica entre público e privado como dinâmica fundamental da modernidade. A partir de uma perspectiva de género, discutimos as fronteiras construídas entre espaço coletivo de cidadania e de sociabilidade e espaço individual de intimidade e desigualdade. Argumentamos a favor de uma relação de cumplicidade, ainda que tensa, entre as duas esferas, observando que a vida privada foi, em grande medida, moldada pelas mudanças operadas na vida pública. Recorrendo a diferentes definições de "público", notamos que, à medida que as sociabilidades tradicionais, essencialmente masculinas, estudadas entre outros por Ariès ou Sennett, sofriam uma erosão, crescia o sentimento de intimidade, aumentando igualmente a inclusão do privado no público através do alargamento da cidadania, em consequência das lutas travadas na esfera pública por vários movimentos de emancipação, como o operário ou o feminista. À medida que a pessoa era retirada da comunidade, do clã, do grupo de parentesco, em que eram "naturais" as desigualdades, no sentido aristotélico do termo, ia-se reencontrando progressivamente como indivíduo portador de cidadania. Se o espaço privado se tornou central na definição de uma identidade, ele é também crescentemente atravessado por mecanismos públicos de regulação. Nesse sentido, o movimento de ascensão do privado, que nas últimas décadas tem ocupado espaço de debate, deve ser cuidadosamente reinterpretado
    corecore